O povo tem medo da zica
Da dengue e chikungunia
Outros assustados com drogas
Craque cocaína e maconha
E também de comer ovo
O que mais machuca o povo
É político sem vergonha.
Quando é na campanha
Promete tudo a nação
Que vai melhorar a saúde
Segurança e educação
Quando chega no poder
O que eles sabem fazeres
É usar a corrupção
Este ano vem a eleição
Vocês já estão avisados
Quando entrar na sessão
Não vão dar o voto errado
Pra depois não se arrepender
Quando tudo acontecer
Já com o leite derramado.
Nosso povo brasileiro
Estão muito revoltado
Sem saber o que fazer
Com um país bagunçado
Um rouba outro encobre
Leva o ouro, e o cobre
Deixa o povo abandonado
É um país desgovernado
Não tem quem der jeito
Rouba juiz e deputado
Governador e prefeito
Os presidentes são um desastre
Na maioria não tem caráter
Noventa por cento tem defeito.
No ano da campanha
É quando precisa do povo
Com a cara sem vergonha
Fazendo da gente cachorro
Na hora de agir bate o pino
O aumento do salário mínimo
Não dar nem pra comprar ovo.
A culpa é dos eleitores
Nunca aprendem a votar
Se engana com propina
Não querem nem estudar
Nosso povo brasileiro
Troca o voto por dinheiro
Depois não pode cobrar.
A maioria da população
Já vive estressada
Muitos com depressão
Milhões desempregados
Sem comida, sem dinheiro
Bate logo o desespero
Muitos morrem enforcados.
Roubar em nosso país
Já virou uma profissão
À um palmo do seu nariz
Você só encontra ladrão
Não podemos passear
Que ficamos sem o celular
O pior: não há punição.
Os políticos brasileiros
Já estão acostumados
Rouba nosso dinheiro
É governo e deputado
O país fica sem roteiro
O povo no desespero
Sem de nada ser culpado.
O povo não aguenta mais
Tantos incompetentes
Faliram a Petrobrás
Quem paga é o inocente
Segue nessa rotina
Aumenta gás e gasolina
E congela o salário da gente.
O político brasileiro
Não vale uma pamonha
Rouba nosso dinheiro
Não cuida da chikungunya
Que está matando o povo
Mistura que come é ovo
Culpa: político sem vergonha.
Estão acabando com tudo
É um bando de caloteiros
Cometem tantos absurdos
Destrói nosso dinheiro
Comprando carro e manção
Deixando o povo sem noção
E nosso país sem roteiro.
O povo não sabe o que fazer
Com tantos desmantelos
Além de Santa Rita e Bayeux
Também vem Cabedelo
Em quem podemos confiar
Brasília é o primeiro lugar
A campeã dos desordeiros.
Político sempre foi assim
Nunca pensa em seu povo
Minha infância foi ruim
Só comia feijão com ovo
Não tive como estudar
Minha vida foi trabalhar
A culpa: político seboso
Filhos de famílias pobres
Não tinha como estudar
Escola era para os nobres
Vivie sempre a trabalhar
Não tive oportunidade
Muito menos felicidade
Levei o tempo em sonhar.
O Brasil anda sem freio
Ninguém pode segurar
Os homens que fazem a lei
São os primeiros a roubarem
Como é que fica uma nação
Com noventa por centro de ladão
A tendência é desmoronar.
O juíz Sergio Moro
Está sendo encarregado
De passar tudo a limpo
Aquilo que está errado
Está apurando os fatos
Da operação laja jato
Espero que não seja comprado.
O que está acontecendo
É falta de responsabbilidade
Tão entrando nas sessões
Dando voto por amizade
Isso não pode acontecer
Precisa saber escolher
Gente de carater e qualidae.
Eu nasci nun interior
Nunca vi falar de maconha
Quando a gente sentia dor
Tomava chá de colônia
Um rancho era minha casa
Mas nunca tive tanta raiva
Como de político sem vergonha.
Morava numa fazenda
Muito distante da cidade
Era uma luta tremenda
Meu pai cuidava do roçado
Viviámos da plantação
Sem nehuma orientação
Antes erámos enganados.
Nasci dentro do mato
Vivi sempre a trabalhar
Neste verso eu relato
Porque não pude estudar
No verdor da minha idade
Não tive felicidade
Nem político pra me ajudar.
Quando galinha criar dentes
E sol nascer quadrado
Talvez apareça um presidente
Que tenha responsabilidade
Para cuidar do nosso país
Deixando seu povo feliz
Com emprego e dignidade
Hoje estou aposentado
Gosto de escrever cordel
Quando estou estressado
Pego um lapis e um papel
Escrevo minhas poesias
Faço com muita alegria
E agradeço a meu pai do Céu
