A Revolta da Chibata
Histótria pra ser contada
Uma inesquecível data
Pela Marinha lembrada
Os poderosos de anéis
Em 1910
Eram muito impiedosos
Os guardiões dos rios e matas
Eram castigados com chibata
E tratados como cachorros.

Na Procamação da República
As coisas deram uma melhorada
Antes marinheiros sem culpa
Eram punidos com chibatadas
De repente a roda girou
Passaram a ter mais valor
Mas voltou logo a infelicidade
Faltas leves punidos a pão e água
E as graves 25 chicotadas
A Marinha era a caixa da maldade.

Eles não aguentavam mais
Se revoltaram de repente
Chega de tanto pão e água
João Cândido Liderou um movimento
Deixando de serem passados para trás
Mataram alguns oficiais
E dos navios tomaram conta
Eles já sofriam demais
Tantos castigos corporais
Já viviam de cabeça tonta.


Além de muitos castigos
Ganhavam pouco dinheiro
Viviam sempre em crise
Ameaçaram o Rio de Janeiro
Pra se livrarem dos castigos coporais
Esses homens foram geniais
O presidente ficou temeroso
Porque vivia dando mancada
Aboliu os castigos das chibatadas
E concedeu Anistia aos revoltosos.

Estando tudo controlado
Entregaram aos oficiais
O marechal deu uma de safado
Voltando a lei dos tempos atrás
Prenderam 22 marinheiros
Foi um grande desmantelo
O governador achou bonito
Mandou 100 rebeldes a prisão
Não cumpriu com sua missão
Deixando os marinheiros aflitos.

105 marinheiros
Para a ilha das cobras foram mandados
As famílias entraram em desespero
09 foram mortos fuzilados
Seus parentes ficaram na dor
16 morreram de sede e calor
Na subterrânea sufocados
Preso em um calabouço
Quem escapou ficou louco
Foram para o hospital Alienados.


Na Marinha do Brasil
Marinheiros eram escavros
Apesar de serem gentil
Os oficiais eram malvados
Muitos calculista e frios
Botavam os recrutas nos navios
No caminho mandavam matar
Todos amarrados de cordas
Levados pra ilha das cobras
De onde não podiam voltar.

A Revolta da Chibata
Não foi só pelos castigos
Pela desigualdade social
E também pelo racismo
A Marinha e a sociedade
Tinham muitos egoismo.

Principalmente com os negros
E os escravos recém libertos
Estes eram submetidos
A quebrar pedras de concretos
Além de passar tudo isso
Não tinham salário correto.

A diciplina nos navios
Era mantida pelos oficiais
Punidos com chicotadas
Os castigos eram demais
Apesar de ter cido abolidos
Seguiam a lei dos tempos atrás.


Quem liderou a revolta

João Cândido Felisberto
Homem de muita coragem
Marujo negro e analfabeto
Foi uma bonita ação
Que pena nada deu certo.

O mundo é mesmo assim
É morrendo e aprendendo
Para o pobre só vem o ruim
O rico é sempre crescendo
Mortos não ganharam nada
Mas a lei foi implantada
Serviu pra quem ficou
Eles não tiveram glória
Mas deixaram na história
A importância de quem lutou
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