Lucena é muito querida
Tem um clima tropical
Sol gostoso e muito vento
É um lugar muito legal
Terra de muita cultura
E o melhor carnaval

Lucena é muito linda
Venha conhecer
Tem um lindo coqueiral
Com água para beber
Além do coco ralado
Que se bota no comer

Tem praia boa e bonita
Para o povo se banhar
Tem peixes e crustáceos
Para o povo saborear
Camarão, ostra e marisco
São coisas boas do lugar

Tem nosso lindo mar
Que não se ver o final
Com muitas ondas bonitas
É tudo bem natural
Se vê os peixes pulando
O sol nascendo é legal


Tem nossas lindas praias
Começam em Costinha
Na saída do rio Jacuípe
Também tem a Prainha
Fagundes e Gameleira
E nossa linda Pontinha

No centro de Lucena
Tem a praia principal
O povo gosta muito
De brincar o carnaval
De beber e comer peixe
Tudo é original

Lucena é muito linda
Só você vendo para crer
Tem o convento na Guia
A Santa tem muito poder
Só ela é quem pode
Por você interceder

A igreja da Guia foi construída
No final do século XVII
Servia de fortaleza
Para ninguém chegar perto
Por causa dos holandeses
Que eram muito espertos


Eu sou Manoel Ribeiro
Natural de Santa Rita
Fiz a história de Lucena
Porque sou cordelista
Escrevi toda em cordel
Para ficar mais bonita

Aqui vou terminando
Com muito carinho e amor
Já pedindo desculpas
Ao meu querido leitor
Tentei agradar a todos
Vontade não me faltou


Quero falar de um amigo
Uma pesca inteligente
Chama-se Zé do Paçú
É mais um botafoguense
Movimenta com seu bar
Porque é competente

É um cara muito fiel
Também trabalhador
A noite vende cerveja
Durante o dia é pescador
Faz tudo com humildade
Todo mundo dá valor

Na mente inspiração
Na mão lápis e papel
Fiz uma linda história
Em verso de cordel
Falar de Lucena
A imaginação vai ao céu

Falar de minha Lucena
É um motivo de glória
Com naturalidade
Conto aqui sua história
Cidade de muitos encantos
Guardo para sempre na memória


O convento da Guia
Tem coisas boas
Vem gente de Recife
Natal e Alagoas
Tem abrigo para todos
Não fica ninguém à toa

Dia doze de outubro
Tem Romaria em caminhada
Saindo de Lucena
As altas da madrugada
Sete e oito de dezembro
Tem festa e vaquejada


De todo canto do Brasil
Vem muitos romeiros
De Recife, Alagoas, Bahia
São Paulo, Rio de Janeiro
Também do Rio Grande do Norte
Vem gente do Brasil inteiro

Para chegar em Lucena
Tem duas opções
Pelo Ferry Boat em Cabedelo
Carrega também carros e caminhões
É um passeio gostoso
De muitas emoções

A outra opção
É a PB 025
Sai na praça principal
Bonita como um brinco
Fica bem pertinho
Da divisa de Rio Tinto


Cuida bem de nossa cidade
Impondo respeito e moral
Acabou com a bagunça
Nos dias de carnaval
O som alto nas praças
Buscando a paz local

Quero falar dos frades
Aqui da nossa cidade
Chegaram na década de 90
Na nossa comunidade
Frei Ricardo, Frei Batistine
Só trouxeram bondade

Frei Francisco e Frei Geovane
Também foram importantes
Trouxeram muitas ideias
Boas e interessantes
Ficaram por pouco tempo
Mas foram bem atuantes

De todos que aqui chegaram
Quero falar do Frei Ricardo
Faz um trabalho lindo
De doação e caridade
Educando nossas crianças
Com amor e dignidade


Era administrada por Andrea
Uma pessoa muito amiga
Cuida muito das crianças
Se tornou muito querida
É abençoada por Deus
Todo tempo da sua vida

Quero falar de um evento
Um momento especial
Acontece em Costinha
Dia primeiro de maio
Envolve muita gente
Que gosta de futebol

Todos times do munícipio
São convidados com amor
Para vim comemorar
O dia do trabalhador
É uma velha tradição
Que a Copesbra nos deixou

Quero falar do Fórum
Um lugar muito importante
Onde a doutora Graziela
Faz um trabalho brilhante
Punindo os infratores
Sendo correta e atuante


O Ferry Boat é muito útil
Para nossa região
Lucena cresceu muito
Foi uma bela opção
Trazendo muitos turistas
E empregando a população

O dono da Ferry Boat
Cumpre com sua obrigação
Não cobra de idoso
Pode passar de montão
São bem atendidos
Pela sua tripulação


Ainda tem outra opção
De Cabedelo a Costinha
O ônibus marítimo
Chamada de lanchinha
Quando não tinha Ferry Boat
Ela era a rainha

O trajeto é pequeno
Não dar três milhas
Os barcos são interessantes
Andam na sua trilha
Uma boa opção
Para o passeio em família

Costinha é rica
De camarão e aratu
Marisco, unha de velho,
Ostra, siri e sururu
Além dos crustáceos
Tem tainha, pescada e parú

Tem a barraca do Ivo
Você fica sossegado
Tem espetinho de camrão,
Frango e carne de gado
Tem um gostoso pastel
E um guaraná gelado


Fica no terminal de Lucena
Na praia de Camaçari
Quem entra neste lugar
Não pensa mais em sair
Tem peixe, pirão e crustáceo
Xareu, pescada e siri

Quero falar agora
Da ONG Apoitchá
Só trouxe coisas boas
Para este lugar
Abrigos para as crianças
Que não tem onde ficar


Quando chegar em Costinha
Na saída do Ferry Boat
Ao lado esquerdo se encontra
Uma gostosa água de coco
Procure João Avelino
Você come muito e paga pouco

Minha Costinha querida
Oh povo hospitaleiro
Antônio Bezerra e Aderaldo
João de Tana e Manoel Ribeiro
Avelar, Pedro Felino,
Zé da Barcaça e Oliveiro


Quero falar de uma escola
Para mim muito importante
Antônio Aurélio de Carvalho
Tem professores brilhantes
É lá que hoje estudo
Espero ir bem adiante

Gosto dos meus professores
São todos muito legais
Tem minha filha Valéria
Pessoa de muita moral
No momento está afastada
Por motivo especial

Tem a escola Américo Falcão
Onde Valéria foi diretora.
Na cidade de Lucena
Foi atuante e batalhadora
Hoje exerce dupla função
De professora e supervisora

Quero falar de um lugar
Chamado Barcaça Bar
Tem uma culinária gostosa
Para se saborear
Ainda tem seresta dançante
Para curtir e dançar


Tem a barraca do Jó
Que lhe atende com carinho
Tem cerveja e tira-gosto
Queijo no espetinho
Se procurar encontra
Um gostoso caldinho

A barraca da Maria
Esposa de Avelino
Também vende espetinho
E pipoca para os meninos
Cerveja e tira-gosto
Ela vai consentindo

A barraca de Bonitona
Serve café e almoço
Com pratos gostosos
É mesmo um colosso
Camarão, carne e peixe
E também bolo fofo


Ainda tem outros amigos
José Olívio e Zé Bilar
José Gomes e seu Cícero
José Amaro e Sassá
Tem muitos companheiros
Que gosta de jogar

Quero falar da escola
Do meu querido lugar
Juvêncio Coelho de Carvalho
Onde voltei a estudar
Onde também os meus filhos
Aprenderam o Bê-á-bá

Se quiser comprar peixe
Tem um lugar adequado
Procure Zé da Barcaça
Você já leva tratado
Na praia de Costinha
Próximo à casa de Aderaldo

Vende peixe e camarão
De todo tipo e qualidade
Tainha, serra e xareu
Espada, sardinha e dourado
Ariacó, parú e pescada
Arraia, cação e linguado


Foi no ano de 69
Que chegaram na cidade
Lucena cresceu muito
Com suas atividades
Ofereceram para o povo
Educação de qualidade

Se gosta de jogar dominó
Tem um lugar de tradição
No mercado de Fagundes
Tem parceiros de montão
Manoel Ribeiro e Ângela
Zeca Doqueiro e Cabeção

Dahora e Sinésio
Nazaré e João Milão
Ainda sinto muita falta
Do meu amigo Bainhão
Quando falava em ajudar
Ele era o campeão

Orlando Laurentino
Era seu nome verdadeiro
Deixou muita saudade
Era um belo parceiro
Quando começava a jogar
Sempre era o mais ligeiro


Ainda em Costinha
Tem Maria Belém
No início de quem vai
No fim de quem vem
Fazer comida gostosa
Igual a ela não tem

Vende tira-gosto
Camarão feito filé
Tem bolacha e bolo
Guaraná, pão e café
Cerveja e cachaça
Fica perto da maré

Ainda em Costinha
O mercadinho de Alexandra
Tudo que procura tem
Cerveja, refri e cana
Feijão, arroz, açúcar,
Farinha, café e banana

Tem o mercadinho de Bino
Que tem muita opção
A clientela é grande
É uma velha tradição
Sempre tem de tudo
Ninguém fica na mão


Tem Tonha do bazar
Que vende confecção
Bolsa, chapéu e guarda chuva
Vende também cinturão
Atende bem o cliente
Com grande satisfação

A sorveteria da Denise
Tem um sorvete delicioso
Com variados sabores
Vale a pena é saboroso
Com precinho muito bom
Tudo para agradar o povo

O bar de dona Creuza
Esposa de seu Zezinho
Vende muito uísque,
Cachaça, cerveja e vinho
Tem todo tipo de bebida
Atende o povo com carinho

Tem o bar de Daniel
O melhor petisco da região
Peixe pescado na hora
Marisco, ostra e camarão
A cozinheira é craque
Faz um gostoso pirão


Atualmente está diferente
Temos água encanada
Com torneira e banheiro
Tudo dentro de casa
O sr. Fernando Monteiro
Deixou Lucena arrumada

Minha Lucena querida
De povo honesto e guerreiro
Como a professora Valéria
E o cordelista Manoel Ribeiro
Gente boa e trabalhadora
Que por Lucena tem muito zelo

Terra de Augusto Batata
Um senhor de vergonha
Gosta de fazer uma festa
Lá na sede da Colônia
Sempre no dia de São Pedro
Com muita canjica e pamonha

Tem a família Cornélio
Gente de muita tradição
Quando chegaram em Lucena
Houve um avanço na educação
Educando com respeito
Capacitando a região


Muita coisa hoje mudou
Nossos filhos sabem ler
São todos qualificados
Dá muito bem para viver
Trabalhando em outras áreas
Com dignidade e prazer

Aqui quero falar
De um povo guerreiro
De Orlando Laurentino
E Antônio Ribeiro
Dona Bila de Lucena
Ajudou o tempo inteiro

Antigamente em Lucena
A água era de cacimba
Se pegava com uma lata
Ou então com moringa
Também vinha do Jardim
Água boa da mulinga

Água boa se vendia
Geralmente numa lata
Só comprava quem podia
Quem não, ia na beirada
Do doce Rio do Jardim
A água lá era farta


Tem a peixaria de Zezinho
Filho de Zé Damião
No conjunto Manoel Marinho
Vende tainha, xaréu e cação
Para quem procura bom peixe
É a melhor opção

Tem o depósito do Rebeca
Vende todo tipo de bebida
Cachaça, cerveja e vinho
Você tem prazer na vida
Também tem refrigerante
Para depois da comida

Ainda tem Valdo e Júnior
No conjunto Manoel Marinho
O que procura se encontra
Em seu modesto mercadinho
Pessoas, boas e honestas
Tratam todos com carinho

Neste mesmo mercadinho
O que procura se tem
Comida, bebida e remédio
E atende muito bem
O povo da região diz
Valdo e Júnior, parabéns


Tem o bar da graça
Como tira-gosto e aratu
Para tomar com cerveja
E com cachaça pitu
Também o camarão
Ostra, marisco e surgiu

Na chegada em Costinha
Se precisar de transporte
Tem ônibus, alternativo, moto taxi
Motorista à vontade dando suporte
Alípio, Roberto, Juarez, Zezinho
Viajam pata o Sul e para o Norte

Tem outros alternativos
Filho de seu Juarez e Pinduca
Seu Antônio e Cagepa
Eliezer, Biu e Vaduca
Todos são profissionais
Não tem nenhum recruta


Em homenagem a uma cidade
Que tinha na Espanha
Botou o nome de Lucena
Não teve nem cerimônia
Os Lucenenses ficaram felizes
Seu nome não faz vergonha

Principal atividade
É sem dúvida a pescaria
Nas rendas dos cocos eles
Trabalham todos os dias
Para sustentar a família
E viver com alegria

Pescaria de curral
De rede grande e anzol
Começa pela manhã
Vai até o pôr do sol
Com canoa e jangada
Chega perto do farol

O produto do curral
Sardinha, arraia e xaréu
A rede grande camarão
Também pesca de espinhel
Quando consegue pegar
Agradece a Deus do céu


O clima de Lucena
É gostoso e tropical
No verão fica quente
O povo acha legal
Para tomar banho de mar
E brincar o carnaval

No inverno muda o clima
É uma coisa natural
Por causa das chuvas
Que caem no litoral
A temperatura abaixa
Chega a 23, 28 graus

Os limites de Lucena
Ao Norte tem Rio Tinto
Ao Oeste Santa Rita
Lá foi o meu recinto
No leste o oceano atlântico
É tão brilhante, tão lindo

O nome de Lucena
Foi uma coisa natural
Um tripulante passava
Por nome de Luiz de Cenal
Lucena é vagalume
Na língua de Portugal


Na Guia você encontra
A Creche do Frei Ricardo
Atende à muitas crianças
Com um carinho imediato
Temos que preservar para sempre
Essa obra, esse legado

É a creche Jesus Menino
Eita lugar abençoado
Para a criança aprender a ler
É o lugar mais apropriado
Os professores dóceis e atentos
E ainda bem capacitados


Tem a Casa do Idoso
A melhor coisa da região
Iniciativa do Sr. Cláudio
Que tem um grande coração
Os velhinhos ficam felizes
Com tanto carinho e atenção

Já tive a oportunidade
De ver e prestigiar
Uma festa muito linda
Neste alegre lugar
Uma família empenhada
Que só pensa em ajudar

Também quero falar
De uma ação estupenda
Gilvan Antônio Soares
Abriu a fábrica Coco Lucena
Empregando muitas pessoas
Para ganhar a merenda

Essa fábrica é muito útil
Dentro de nossa cidade
Gerando emprego e renda
Isso é que verdade
Aos seus trabalhadores
Homens de dignidade


Aqui quero falar
Dos aspectos geográficos
Lucena tem muitas planícies
Tem muitos altos e baixos
As barreiras de Miriri
É um grande espetáculo

Tem pequenos rios
Na nossa região
Como o de Magereba
Que faz a divisão
De Lucena e Santa Rita
As cidades do coração

Tem o Rio de Miriri
Divisa com Rio tinto
Já falei de três rios
Falarei de cinco
Rio do Cabloco nos bambus
Onde a raposa come pinto

Tem o rio do Vieira
O Raçá e o Marco João
Tem o Rio da Estiva
O riacho do Jordão
Falta a lagoa dos homens
Lugar de muita tradição


Tem a amiga Zuleide
Com sua loja de miudeza
Com livros, lápis e brinquedos
Você pode ter certeza
Vai encontrar de tudo
É tão sortida uma beleza

Zuleide é trabalhadora
Não dá sopa para o azar
Mantém bem sua loja
Sabe se organizar
Trabalha para viver
Não vive para trabalhar

Tem o depósito Casa Azul
Com muita variedade
Vende material de construção
Talvez o maior da cidade
Tudo que se procura tem
É uma grande realidade

Vende parafuso e ferro
Dobradiça, porta e portão
Se você for construir
Veja a boa organização
Efetue o pagamento
Passando também o cartão


O empresário Sr. Gilvan
Está de parabéns
Sofreu muito na vida
Ralou como ninguém
Hoje lidera essa fábrica
Que funciona muito bem

Quero falar dos Maçons
Que fundaram uma escola
Para educar as crianças
Para os pais foi uma glória
Fica meus parabéns
Ao pessoal que controla


Vou falar da Copesbra
Que pescou baleias em Lucena
Foi extinta a algum tempo
Faz uma falta tremenda
Deixou 300 pais de família
Sem emprego

Os ecologistas
Não tiveram piedade
Nem compaixão
Do povo da cidade
Muitos perderam seu emprego
E também sua dignidade

Pescávamos baleia
Não era por maldade
Não tinha outro trabalho
Na nossa pequena cidade
Não queríamos fazer isso
É a mais pura verdade

A pesca da baleia em Lucena
Foi uma ação importante
Trabalhava muita gente
Que coisa interessante
As baleias viam de longe
De mares bem distante


Vende xarope para gripe
Colírio para a visão
Tem elixir paregórico
Para ajudar na digestão
Se for comprar remédio
É lá a maior opção

Tem meu amigo Miro
Um cara muito legal
Filho de Rita e Francisco
Que forma um lindo casal
Seu mercadinho funciona
Na rua principal

Espaço sortido de tudo
Atende a população
Carne, arroz e farinha
Açúcar, café e manteiga
O melhor preço da região

Tem mercadinho da Galega
Esta é outra opção
Para fazer suas compras
De acordo com sua precisão
Pode encher o carrinho
E pagar com seu cartão


Tem a padaria da Lica
E do esposo Lourival
Quem cuida é o filho
É um menino muito legal
Vende pão, bolacha e bolo
Massa boa e tradicional

Lucena tem muitas coisas
Que a gente se confunde
Tem o bar do Marcão
Na praia de Fagundes
Tem uma peixada gostosa
Com arroz e legumes

Voltando para Lucena
Eu nunca me engano
Se precisar de remédio
Procure João Toscano
Em linha de medicamento
Ele é soberano


A baleia foi muito valiosa
Para a nossa população
Todo mundo comia carne
Do Brasil até o Japão
Dela se aproveitava tudo
Barbatanas, dente, coração

A 35 anos atrás
Era muito diferente
Todo mundo ganhava a vida
Vendendo barbatanas e dente
Além de já se vender a carne
Gerava renda constantemente

Quando a pesca parou
Foi um grande desespero
Fecharam o lugar
De ganhar nosso dinheiro
Eram tão bons trabalhadores
Homens muito guerreiros

Atualmente tudo mudou
Nossos filhos aprenderam
São todos qualificados
Tempos ruins já viveram
Não querem matar baleia
Aqueles tempos esqueceram


Não precisa mais pescar baleia
Para viver sossegado
Tem Coco Lucena, Coco do Vale
Para se estar empregado
Também outras opções
Para conquistar um trabalho

Chegando em Fagundes
Terra do primeiro prefeito
Benjamim de Souza Falcão
Com 11 votos foi eleito
Para governar Lucena
Com tudo que tinha direito


Mercadinho de João de Esther
De frente a Pedro Bandeira
Lugar muito legal
Para fazer sua feira
Atende o povo com carinho
Evita conversar asneira

João de Esther em Lucena
É uma pessoa especial
Irmão de Graça e Moacir
São gente muito legal
Procure seu mercadinho
É um ponto tradicional

Tem o mercadinho do Demir
Moço muito inteligente
Trabalhou na Maguary
Foi indenizado honestamente
Passou a negociar
Se deu bem é competente

Atende todo mundo
Com prazer e alegria
É sortido de tudo
Para atender a freguesia
Além do ótimo atendimento
Trabalha com primazia


Tem o desfile Cívico
Das escolas municipais
Desfila algumas escolas
Também as estaduais
O povo vem prestigiar
As atividades principais

Minha Lucena querida
De muitos homens guerreiros
Antônio de Miro w Minô
Do saudoso Fernando Monteiro
Antônio de Chico e Toscano
O Cordealista Manoel Ribeiro

O depósito de construção
Do amigo Pedro Bandeira
Produtos de boa qualidade
Só vende material de primeira
Cimento, telha e tijolos
Parafuso, ruela e mangueira

O depósito de Pedro Bandeira
É conhecido e pioneiro
Se for construir procure
Fica na rua João Monteiro
Construa seu imóvel
Gastando pouco dinheiro


Dividiu uma sala de aula
Fazendo dois setores
Um lado era escola
Outro a Câmara de vereadores
Fazendo o possível
Para mostrar bons valores

Construiu estrada de barro
Não podia fazer pista
Ampliou as escolas
Esta ação foi bonita
Contratou professoras como
Dona Rosa e dona Carmelita

Uma ensinava em Fagundes
A outra ensinava em Lucena
Todo mundo ficou feliz
Foi uma ação estupenda
Os alunos aprendiam a ler
E ainda recebiam a merenda

Ainda em Fagundes
O mercadinho do Wando
Alugou para um casal
Bahia e sua esposa Lane
O que procura se tem
E continua se arrumando


Tem a padaria do Elmo
Uma velha tradição
Serve à sua clientela
Com muito amor no coração
Oferecendo tudo fresquinho
Bolacha, manteiga e pão

Tem o bar do Fofão
Que serve boa comida
Corre para um lado e pra outro
Para ganhar sua vida
Quem vai sempre volta
Clientela é bem servida

Fofão é uma pessoa
Muito querida na cidade
Cuida também de um time
De futebol na comunidade
Treina as crianças pra
Serem jogadores de verdade

Quero falar do Caíque
Depósito de construção
Que vende porta e janela
Atende bem a população
Cimento, caibro, linha
Parafuso, ruela e portão


O carnaval de Lucena
É uma velha tradição
Vem gente de toda cidade
Do litoral ao sertão
Ate de outros estados
Do Ceará ao Maranhão

A cidade fica lotada
De carro e folião
Lancha e o Ferry Boat
Transportava o povão
A responsabilidade é grande
Para sua tripulação

O carnaval de Lucena
Não tem desespero
Muita gente trabalha
Para ganhar dinheiro
Folião e trabalhador
Todos são guerreiros

Bombeiro, polícia e marinha
Da um apoio total
Todo mundo fica tranquilo
Para brincar o carnaval
Começa na sexta-feira
Quarta de cinzas é o final


Tem o baião de dois
Também a feijoada
Jerimum e macaxeira
Carne assada na brasa
Tem galinha de capoeira
E também a vaca atolada

Tem camarão de água doce
Da fazenda Tabapara
Você pega de montão
No tempo das invernadas
Para comer com feijão
Com água e sal ensopada

O carnaval de Lucena
É o melhor do Nordeste
Começa pela manhã
De repente anoitece
O povo brinca tanto
Até da família esquece


Tem a padaria do Lucinho
Que atende muita gente
De Costinha a Fagundes
Sempre muito competente
Quem ganha é o povo
Sendo servido na frente

Tem outra bela padaria
Não posso deixar de falar
Que vende um crocante pão
É a do meu amigo Dadá
Além de bolachas e bolos
É tudo de bom este lugar

O Dadá que falo é
José Ferreira de Lima
Quando ainda é madrugada
Anda rua baixo rua cima
Entregando bolacha e pão
Esta é sua grande sina

Também tem Nem e Octávio
Que vende uma boa quentinha
Refeição muito gostosa
Feijão, carne e galinha
Camarão, fígado e peixe
Também o pirão de farinha


Lucena é muito bonita
Venha ver pra crer
Procure Manoel Ribeiro
Ele ensina você
Conhece como ninguém
E vai mostrar a você

Tem a lojinha do Ribeiro
Que vende muita peça
Pneu, jante e parafuso
Para moto e bicicleta
Ele chega bem cedinho
E abre na hora certa

Também tem Zé de Basto
Com seu mercadinho
Vende feijão e arroz
Cachaça, cerveja e vinho
Açúcar, café e macarrão
Farinha e leite ninho

Também quero falar
Do mercado esperança
De um casal muito querido
Que espalha confiança
Meu pai já comprava lá
Quando ainda eu era criança


A festa é comemorada
Na véspera de São Pedro
Todo mundo já sabe
Não tem nenhum segredo
Quem tem Jesus no coração
De nada pode ter medo

Tem a festa da Colônia
Na cidade de Lucena
No mesmo dia a de Costinha
É uma ação tremenda
O povo vende milho e canjica
Para ganhar a merenda

Dentre tantas coisas
Que gosto de falar
Tem os pratos gostosos
A culinária do lugar
Pirão de peixe e camarão
Para se saborear

Tem ostra, siri e marisco
Caranguejo e aratu
Unha de velho e lagosta
Sardinha, espada e parú
Churrasco assado na brasa
Galinha, pato e peru


Tem que ter mais empenho
Da Secretaria de Cultura
Para não deixar acabar
Se empenhando com bravura
Que tenha luta e vontade
Por parte da prefeitura

Tem a festa de São José
Na praia de Fagundes
Comemora-se essa data
Com um carinho profundo
18 e 19 de março
É a melhor do mundo

Tem a festa de Gameleira
Dia de Santo Antônio
Tem baile e batizado
Também tem matrimônio
É tradição no lugar
Do povo um patrimônio

Tem também em Costinha
A festa de São Pedro
Padroeiro do lugar
Todo mundo bota o dedo
É tanta modificação
Que o povo fica com medo


O mercado esperança
É uma velha tradição
Serve o povo de Fagundes
Até de outra região
Com açúcar, café e arroz
Farinha, carne e feijão

O mercado esperança
É muito procurado
Se tiver dinheiro compra
Se não tiver compra fiado
Basta ser bom e honesto
Será sempre bem tratado

Os seus preços são bons
Ninguém pode reclamar
De Cabedelo a Santa Rita
Você pode comparar
Ainda tem uma vantagem
Na sua casa vai deixar

Na mesma rua de frente
Há um depósito de construção
Do meu amigo Lindomberg
O mais antigo da região
Se você for construir
Sem dúvida a melhor opção


Neste estabelecimento
O atendimento é sem igual
Fica logo depois da praça
Mesmo na rua principal
No sentido Costinha a Lucena
Pelo lado horizontal

Esse mesmo depósito
Tem tudo, é completo
Desde cimento, caibro, telha
Tijolo, ferro e concreto
Vai deixar na sua casa
Seja longe ou seja perto

Já o mercadinho São José
Fica na rua Maria Rita
Tem muito sofrimento
É mesmo uma coisa bonita
Só você vendo pra crer
Falando ninguém acredita

Mercadinho da Maria Rita
Foi feito num lugar carente
Os donos Cal e Denis
foram muito inteligentes
suprindo com a precisão
de toda aquela boa gente


Também tem a lapinha
Que não pode acabar
As pastoras e Dona Sônia
Gostam muito de cantar
Dona Ivanilda Martins
Também gostava de brincar

A lapinha é tradição
Por este mundo a fora
Fala do nascimento de Jesus
Filho de Nossa Senhora
Sofreu muito por nós
Nos deixando uma linda história

Tem os Cabindas brilhantes
Formados por pescadores
Trinta e duas pessoas
São os seus brincadores
Essa tradição dos escravos
Para agradar os Senhores

Os Cabindas brilhantes´
É uma dança africana
O povo de Lucena brinca
É uma cultura bacana
Falta amor e incentivo
Para descascar a cana


Aqui continuo falando
Da cultura de Lucena
É rica de bons autores
De cordelista a poeta
Coco de roda e lapinha
Enriquece nosso tema

Coco de roda é conhecido
Como baile de sopapo
Dança-se nas noites de lua
No terreiro faz buraco
Quem representa Lucena
São as meninas do Basto

Uma bate na zabumba
A outra no ganzar
Pedro Leôncio e José Sabino
Gostavam muito de cantar
Os irmãos Alexandrino
Também entravam no fuá

Antônio Tico e muitos outros
Falavam do barco até na proa
Canoeiro e jangadeiro
O que leva nessa canoa
Levo prata, levo ouro
Levo coisas muito boas


Ainda na principal
Tem a barbearia do Cal
O corte é muito barato
Cabelo e barba por 7 reais
No corte ele é craque
E o atendimento é legal

Para cortar cabelo
Igual a Cal não tem
A clientela é grande
Ele está de parabéns
É amigo de todo mundo
Vive pra fazer o bem

Tem o Recanto da carne
Do meu amigo Vicente
Vende carne de qualidade
Atende a necessidade da gente
Vende outros tipos de carnes
Eita amigo inteligente

Vicente é trabalhador
Luta muito para viver
Acorda de madrugada
Não tem tempo a perder
Para abrir seu açougue
E seus clientes atender
Ele é um grande homem


Tem um bom coração
Ajuda os mais carentes
Faz essa boa ação
Quero ver quem é bom
Na hora da precisão

Tem a oficina do Gilson
Concerta e faz revisão
De bicicleta e moto
Em Fagundes é campeão
Pessoa muito tranquila
Não gosta de confusão

Além de concertar sua bike
Também vende peças
Pneu e câmara de ar
Abre na hora certa
Sete horas da manhã
As portas já estão abertas

Vou falar da oficina de motos
Do meu amigo Ribeiro
É muito conhecido
Em Fagundes é pioneiro
Concerta e vende peças
E cobra pouco dinheiro


Antes era Maguary
Primeiro nome usado
Pelo senhor Marcílio
Que veio de outro estado
Vendeu para Souza Cruz
Foi procurar outro roçado

Depois se arrependeu
Comprou-a novamente
Mudou o nome da firma
Ficou bem diferente
Chama-se Coco do Vale
Seu nome atualmente

Em média mil funcionários
Que ali ganham o pão
Uns trabalham no escritório
Outros na produção
Tem até turma de campo
Cuidando da plantação

Obrigado Dr. Agenor
Pela sua atenção
Gostei muito de conhecê-lo
Pessoa de bom coração
Paulo de Marica me deu
Do senhor informação


Emprega gente de Sapé
Bayeux e Santa Rita
Rio Tinto e Mamanguape
Lucena é a preferida
É a maior beneficiada
De todas a mais bonita

Trabalha gente de João Pessoa
A capital do nosso estado
Informação de dr. Agenor
Senhor muito educado
Me ofereceu um cafezinho
Eu disse muito obrigado

Fornece em média escala
Para todo Brasil
Estados Unidos e Europa
Para todo povo varonil
Tudo bem organizado
Eita povo gentil

O produto é bem embalado
Tudo com muito cuidado
Transportado por caminhão
Até o porto do estado
Embarcado em navio
Para ser exportado


A oficina do Ribeiro
Tem um bom atendimento
Sempre muito educado
Oferece bom sortimento
De peças para sua moto
É o point do momento

Concerta também bicicletas
Ainda abriu uma academia
Todo mundo se cuidando
Com carinho e alegria
Ele é muito competente
Sabe ganhar a freguesia

O depósito do Brandão
Tem um ótimo atendimento
Vende telha, cal e tijolo
Brita, areia e cimento
De Costinha a Lucena
É grande o conhecimento

Sr. Ricardo Brandão
É muito trabalhador
Na ausência de empregado
Ele serve de portador
Vai atender bem o cliente
Com muito carinho e amor


Vou falar do salão de beleza
Da filha do amigo Dida
As mulheres ficam bonitas
E ainda felizes da vida
Ela cuida bem de seus cabelos
É uma mulher e muita fibra

Em ocasiões de festa
Seu salão fica lotado
Para dá escova e pintar
Vem gente de todo lado
Ela trabalha dia e noite
Para dar conta do recado

Aqui quero falar
Da praia de Gameleira
Do mercadinho do Batata
É uma coisa verdadeira
O povo antes sem opção
Para fazer sua feira

O dono desse comércio
Foi muito inteligente
Abrindo um mercadinho
Num lugar antes carente
Era tudo que precisava
Para atender aquela gente


A Coco do Vale é uma benção
Para a cidade de Lucena
Planta 320 mil coqueiros
Protege o ecossistema
Fabrica muito alimentos
Que no Brasil está em cena

Fabrica água de coco
Também o coco ralado
Ainda o leite de coco
Que se usa no ensopado
E o povo de Lucena
Muitos estão empregados


Tem o Rio de Mangereba
Também faz parte da divisão
Tem um lindo bambuzal
De muito utilização
A Coco do Vale usa água
Para fazer irrigação

A Coco do Vale que falo
Explora o coqueiral
Diversidades de alimentos
Todo muito natural
Empregando muita gente
Do interior ao litoral

A Coco do Vale é importante
Para nossa região
Empregando muitas pessoas
Para ganhar o seu pão
Lucena, Sapé e Santa Rita
Vem gente até do Sertão


Ainda em Gameleira
Tem o Bar do Ceará
Vende cerveja gelada
Um bom guaraná
Tem almoço e tira-gosto
É o melhor do lugar

Se quiser comprar peixe
Procure João Ribeiro
Vende peixe e camarão
É o mais barateiro
Você enche a sacola
E gasta pouco dinheiro

O peixe é novo e gostoso
É pescado na hora
Vai pescar de madrugada
Meio dia vem embora
Basta levar vinte reais
Para encher a sacola

Nossa Lucena é assim
De tudo tem um pouco
Tem um lindo coqueiral
Com muita água de coco
Você precisa conhecer
Por ela vai ficar louco


Em ponta de Lucena
Tem o mercado Araújo
Lá se paga água e luz
Dentre outros recursos
Comida a material de limpeza
Para se fazer um bom uso

Ainda chegando em Ponta
Procure Luiz Selé
Para comer um bom peixe
Da qualidade que quiser
Pescado por caçueira
E anzol de espinher

Se quiser comer cocada
Venha e se surpreenda
Cocada boa e gostosa
A famosa cocada na quenga
Ainda ajuda muitas famílias
A ganharem sua renda

Começou em casa alugada
Obtiveram grande sucesso
Fruto de um belo trabalho
De um povo simples e honesto
Onde tem empenho e amor
Acaba sempre dando certo


Minha Lucena é assim
Muito bela e querida
Divisa com Rio Tinto
No Norte da Paraíba
Pretendo viver nela
Até o fim da minha vida

Tem Estiva do Geraldo
No interior da cidade
Planta feijão e batata
Frutas de boa qualidade
Abacaxi, banana e maracujá
Coisa boa de verdade

Tem o Rio Tabapara
Que deságua no Miriri
Divisa dos municípios
Rio Tinto lá, Lucena aqui
Nas árvores os passarinhos
Xexéu, sabiá e juriti

Tem o Rio Jacuípe
Coisa muito bonita
Divisas dos municípios
Lucena e Santa Rita
Deságua no mar em Costinha
Quase ninguém acredita


Querem conhecer a igreja
Venha até aqui
Fica na margem do rio
Que se chama Miriri
Quando você estiver lá
Não vai mais querer sair

Antônio Carlos da Silveira
Era um bom senhor
O seu filho era adotado
E se chamava Minô
Este ficou muito rico
Com a terra que herdou

Senhor Antônio Silveira
Resolveu um dia se mudar
Deixando suas terras
Indo para outro lugar
Para Teresina em Piauí
Nunca mais quis voltar

Minô era respeitado
Dentro de nossa cidade
Quando não tinha polícia
Ele era delegado
Prendia bêbado e bagunceiro
Quando estava revoltado


Minha querida Lucena
Lembra Fernando Monteiro
O segundo prefeito
Em 66 foi um guerreiro
Mas era um tempo difícil
Um tempo de pouco dinheiro

Era muito trabalhador
Realizou grande ação
Em Ponta fez um posto médico
Tinha um grande coração
Colocou energia elétrica
Em parte da região

Pavimentou a estrada
De Lucena a Costinha
Empregou muita gente
Para ganhar sua feirinha
Tirando o povo da miséria
Logo Lucena virou rainha

Ele foi o pioneiro
Ainda hoje é lembrado
Colocou bueiros nas ruas
Tinha um amigo ao seu lado
O senhor João Agripino
Era governador do estado


Construiu salas de aula
Na escola Américo Falcão
Perfurou 3 poços artesianos
Para atender a população
Ainda fez salões de dança
Para animar o povão

Construiu um posto médico
No centro de Lucena
Abriu a BR 101
Foi uma ação tremenda
Trouxe muitos benefícios
Distribuindo emprego e renda

Melhorou o transporte
De Lucena a Costinha
Colocando até Jipes
Para melhorar a linha
Quando charanga começou
Nem estrada tinha

Em 1969 veio Valdemir
Outro prefeito trabalhador
Agrício José de Lima
Junto com ele realizou
A principal Américo Falcão
De ponta a ponta pavimentou


Cuidavam da igreja
Com amor e carinho
Tinha missa toda semana
A pedidos dos vizinhos
Fazia gosto de ouvir
Os cânticos dos passarinhos

A igreja de Bonsucesso
A muito tempo foi construída
No século XVIII
Foi o início da sua vida
Desde 1748
Porém hoje vive esquecida

A igreja de Bonsucesso
Fica dentro da floresta
Dia oito de setembro
Comemorava sua festa
Deixaram se acabar
Atitude desonesta

No ano de 1920
Em 31 de Janeiro
Foi para outro dono
Deixando o verdadeiro
Foi feita a doação
Não custou nenhum dinheiro


Hoje está esquecida
Deixaram se acabar
O sacerdote Hernandes
Tentou restaurar
O patrimônio histórico
Tem ordem para tombar

Antes Bonsucesso
Tinha um engenho
O dono Antônio Carlos
Um cuidadoso ferrenho
Junto com sua esposa
Tinham muito desempenho


Colocou energia elétrica
Em Ponta e Gameleira
Posto artesiano em Lucena
Foi uma ação verdadeira
Fez um centro comercial
Era tudo de primeira

Construiu parque infantil
Em frente igreja católica
Gostava de dar comida ao povo
Era um cara de rocha
Foi uma pessoa honesta
Não esperava nada em troca

No ano de 73
Veio Octávio Falcão
Fez algumas pequenas coisas
Na sua administração
Calçou parte da principal
Ficou como recordação

Em Ponta de Lucena
Recuperou uma lavanderia
Fez encanação de água
Fez tudo com primazia
As mulheres podiam lavar
As roupas do dia a dia


Fez uma reforma
No centro comercial
Transformando aquele lugar
No colégio municipal
Reformou a prefeitura
Foi uma ação genial

Antenor Lopes Falcão
Assumiu em 1976
O vice Manoel Marinho
Que o ajudou e muito fez
Pela cidade de Lucena
Teve em seguida sua vez

Antenor Lopes Falcão
Era muito bondoso
Fez escola na zona rural
E matava a fome do povo
Era simples bom e humilde
Nunca foi um cara orgulhoso

Beneficiou parte da Guia
Saué e Marco João
Estivas e o Geraldo
Levando educação
Também a Babilônia
Com a mesma dedicação


Mudando de assunto
Quero falar de Bonsucesso
Uma igreja em ruínas
Que fica no deserto
Quando faço caminhada
Gosto de passar por perto

Na ida à Bonsucesso
Tem que subir ladeira
Para chegar na igreja
E ver uma Gameleira
Antes era muito zelada
Pelo senhor Antônio da Silveira


Em 1985
Veio a paralisação
O senhor José Sarney
Era presidente da nação
Até hoje se espera
Por alguma solução

Mandou encerrar a pesca
Não teve clemência
Trezentos pais de familia
Caíram em decadência
Milhares de crianças
Ficaram sem assistência

Enfim graças a Deus
Nosos filhos estudaram
Não precisam da pesca
Os tempos ruins se passaram
Os dirigentes do Brasil
Sempre nos desprezaram

Já tem 64 anos
Estou aposentado
Meu salário não aumenta
Estou ficando estressado
Esperando uma solução
Dos nossos deputados


Levou abastecimento
De água para Costinha
Reformou o posto médico
Na cidade queridinha
Falo agora de Lucena
A cidade rainha

Instalou posto telefônico
Abriu a avenida João Monteiro
Fazia muito pelo povo
Com remédio feira e dinheiro
Fez muito por Lucena
Foi um prefeito guerreiro

No ano de 83
Assume Manoel Marinho
Seu vice Valdeci Barbosa
Pelo povo tinha carinho
Conservaram bem as escolas
Futuro dos nossos filhinhos

Manoel Marinho
Homem de peculiar cultura
Foi eleito pelo povo
Para governar a prefeitura
Foi o compadre Antenor
Quem o ajudou na abertura


Prefeito Manoel Marinho
Foi um grande amigão
Fez o máximo que pôde
Na sua administração
Veio uma doença traiçoeira
E destruiu seu coração

Manoel Marinho também
Construiu a escola da Estivas
Com amor e dedicação
Trouxe educação e guarita
Ensinando nossos filhos
Para o resto de suas vidas

Remodelou em Costinha
Abrigo para passageiros
Quando estava chovendo
Ficava nos coqueiros
Teve uma boa ideia
Acabou o desespero

Ainda fez terra planada
De Costinha a Lucena
Deixou fácil pra Lando
Calçar sem problema
Toda a nossa estrada
Tudo dentro do sistema


Fazia da carne da baleia
Carne de sol e espalmada
Exportava para o Japão
Muito bem processada
Calda, papo e lombo
O resto era charqueada

Ainda tirava para venda
No mercado brasileiro
Pernambuco e Bahia
Santa Rita e Cabedelo
A carne era gostosa
E custava pouco dinheiro

Tinha muitas opções
Para se ganhar dinheiro
Para comprar a carne
Bastava falar com Ribeiro
Quem estava desempregado
Saía do desespero

Quando a pesca parou
Foi um grande desengano
Durou aproximadamente
Setenta e quatro anos
Acabar com nossos empregos
Não eram os nossos planos


Quero falar da Copesbra
Onde trabalhava com baleias
Na praia de Costinha
Os japoneses eram peia
Passavam por uma piscina
Limpando-as tirando a areia

O noem verdaeiro da Copesbra
Cia de Pesca Norte do Brasil
A baleia antes era pescada
Para uso mercantil
Aproveitava-se só o óleo
Porque o dono era infantil

A pesca da baleia em Lucena
Atividade então importante
300 pais de família
Tinham emprego constante
Todo mundo ganhava sustento
Era muito gratificante

Além dos empregos
A carne era um filé
Não tinha cota marcada
Comprava-se com meuita fé
Comia-se frita e assada
Fazia-se até sarapaté


De 89 a 97 assume
Novamente o Antenor
Constrói o nucléo municipal
A biblioteca reativou
Cria as semanas culturais
E mais algumas ruas calçou

Fez um posto de saúde
Com seu vice Bezerra
Na praia de Costinha
Para o povo foi beleza
Digo porque conheço
E afirmo comfranqueza

Antenor Lopes Falcão
Nasceu para ser político
Recebia todo mundo bem
Podia ser pobre ou rico
Ajudava muitos os carentes
É verdade e eu repito

No ano de 93
Foi eleito o prefeito Lando
Seu vice Rivaldo Moreira
Tiveram um bom comando
Ficaram na lembrança
Ninguém sabe até quando


Inauguram a PB 25
Com o governo federal
Compram o ônibus escolar
Para escola municipal
Professor José Cornélio
Um educador sem igual

Construiram o calçamento
De Lucena a Costinha
Conjunto habitacional
De nome Manoel Marinho
O povo da região
Lembra Lando com carinho

Costinha foi premiada
Com um telefone para ligar
Instalado em ponto fixo
Foi o primeiro do lugar
O povo ficou feliz
Novo meio de se comunicar

Instalou energia elétrica
Na querida zona rural
Beneficiou o povo
Com iluminação real
Para aquela região
Foi uma ação primordial


O senhor Octávio Monteiro
Foi dele a sugestão
Dividia a despesa
Era uma bela ação
Com latas de combustível
Gastava doze a iluminação

O senhor Antônio de Miro
Foi o primeiro acendedor
Fazia tudo certinho
Com perfeição e amor
Um metro e oitenta era
A altura do refletor

Atualmente mudou
A hidrelétrica é outra
Fernando Monteiro
Foi justo e brilhante
Iluminando a Lucena
Sempre foi atuante

Em 1911
Dia de festa em Costinha
Chegou a pesca da baleia
Na nossa linda prainha
Trazendo emprego para o povo
Coisa que antes não tinha


Tem Oitero de Miranda
Lugar bom de morar
Tem muitas frutas gostosas
Manga, banana e cajá
Frutas sempre fresquinhas
Para você saborear

Tem também o feijão
O milho e a macaxeira
Também o inhame
Para vender na feira
Abacaxi e mamão
Mangaba e oliveira

Nossa cidade é assim
Sempre foi bonita
Na década de 50
Pertencia à Santa Rita
Na época em eletricidade
Ainda assim muito querida

O tenente Pedro Francisco
Prefeito de Santa Rita
Iluminou Lucena
Deixando-a mais bonita
Com 12 lampiões de querosene
Eu digo ninguém acredita


Costinha foi presenteada
Com a chegada do gabião
Protegendo suas casas
Do mal da erosão
O povo agora pede
Que haja manutenção

Fez duas salas de aula
No Antônio Aurélio
Na praia de Fagundes
Não teve nenhum mistério
Beneficiou Gameleira
Com posto de saúde e remédio

De 97 a 2004
Foi a vez de David Falcão
Fez a unidade Mista
Para atender a população
De toda cidade de Lucena
Pois tinha muita precisão

Em Fagundes e Lucena
Fez quadras de futsal
Era o pedido do povo
A população do local
Para os esportistas
Foi uma atitude legal


Fez o muro do colégio
No Juvêncio de Carvalho
Na praia de Costinha
Fez um bom trabalho
Construiu praça em Fagundes
Foi um homem sem atalho

Fez banheiro público
No terminal de Costinha
Atendeu o pedido do povo
Daquela linda terrinha
Beneficiou muita gente
Naquela pequena prainha

Ampliou a energia
Junto com Maranhão
Trazendo para Lucena
A bela subestação
Acabou com o sofrimento
Trazendo a solução

De 2004 a 2012
Quem geriu foi Bolão
Ganhou de goleada
Chegou com disposição
Para trabalhar na cidade
E agradar o povão


Eu acho que Marcelo
Tem tudo para trabalhar
Nasceu e mora aqui
Ama muito seu lugar
De maneira nenhuma
Ele vai decepcionar

Lucena é um barato
Tem o melhor carnaval
O desfile cívico
Evento sempre legal
Tem lapinha e quadrilha
Sua cultura é original

Lucena é assim
Quem visita quer ficar
Tem praias muitos lindas
Um gostoso banho de mar
Frutos do mar são os pratos
Favoritos para saborear

Quero falar do Rio Miriri
Que beleza de lugar
De lá você avista
As lindas ondas do mar
É um lugar indispensável
Para o turista visitar


No ano de 2012
Foi a vez de Marcelo Monteiro
Começou com boas promessas
E também um bom dinheiro
Governador Ricardo Coutinho
Sempre foi seu parceiro

Iniciou os trabalhos
Com coragem e atitude
Reformou em Costinha
Nosso posto de saúde
Fez salas de aulas e calçou ruas
Agrada sempre a juventude

Prefeito Marcelo Monteiro
Tem tudo para trabalhar
Tem o governo do seu lado
E um sobrenome para horar
De Fernando Monteiro
Ele deve sempre lembrar

O prefeito Marcelo Monteiro
Está apenas começando
Terminou o estádio
De nome Antônio Toscano
A Secretaria de Saúde
Também está ampliando


Começou com empenho
Com luta e alegria
Calçou rua e fez praça
Na fazenda de N. S da Guia
Junto com Paulo Morais
Fez uma boa parceria

Fez praça em Costinha
Colocou um lindo portal
Na chegada do Ferry Boat
Ficou uma vista legal
Muita gente ficou feliz
Uma obra sensacional

Calçou algumas ruas
No bairro Manoel Marinho
Fez o Polo universitário
Com amor e carinho
Na praia de Fagundes
Facilitando o caminho

O caminho da formação
Para o povo se qualificar
Para ter uma profissão
E poder trabalhar
Não precisa ir tão longe
Para poder estudar


Fez praça na Estiva
Parte de uma rua Calçou
Era sua obrigação
Ele não se negou
Em cada lugar da cidade
Bom serviço prestou

Bolão foi um gestor
Que se mostrou competente
Durante seu mandato
Valorizou o carente
Cumpriu sua obrigação
Foi muito inteligente

Iniciou em Lucena
O estádio Antônio Toscano
Não chegou a concluir
Não deu tempo naquele ano
O prefeito seguinte
Terminou inaugurando

Antônio Mendonça Monteiro
Verdadeiro nome Bolão
Idealizou bons projetos
Para a população
Fernando Monteiro seu tio
Homem de bom coração


Calçou a rua Carolino Galvão
Por trás do grupo escolar
Antônio Aurélio de Carvalho
Valorizando o lugar
Antes poucos queiram
Conviver por lá

Também fez um colégio
Na rua da Maria Rita
Calçou a rua principal
Está ação foi bonita
Construiu o CRAS
Incentivando artistas

Fagundes foi contemplada
Na gestão de Bolão
Calçou mais uma rua
A do depósito Brandão
Rua Ângelo Custódio
Outra boa ação

Fez em Gameleira
O Centro de Capacitação
Campo de futebol na Ponta
Tinha muita precisão
A pedido de Janduy
Uma promessa de eleição